segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Blog "Tuberculose: circulando a informação" ganha Selo Sergio Arouca


O  blog ´Tuberculose: circulando a informação´ será premiado pela qualidade das informações em saúde disponibilizadas na internet. Criado em 2012,  com o objetivo de visibilizar as ações  de controle da tuberculose desenvolvidas no Brasil pela sociedade civil e gestão, tornou-se  uma referência entre os diferentes públicos envolvidos no controle da doença no país.

O Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT/SVS) é parceiro dessa iniciativa  e tem o papel de apoiar tecnicamente o trabalho visando garantir a qualidade das informações publicadas.

A certificação, o “Selo Sergio Arouca”, será concedida pela Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), em evento previsto para ser realizado no dia 14 de dezembro, no Rio de Janeiro (RJ). A conquista veio após a avaliação de que o sítio eletrônico  estava em conformidade com indicadores e critérios que atestaram a qualidade do conteúdo disponibilizado, garantindo aos usuários a certeza de informações corretas e atualizadas.

A avaliação é feita por uma equipe composta por profissionais e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Uma vez aprovado o site poderá colocar no topo da página o “Selo Sergio Arouca de Qualidade da Informação em Saúde na Internet”. Este selo indicará ao visitante que a informação disponível é confiável. Segundo os idealizadores do prêmio, a iniciativa é estratégica para a melhoria do SUS.

Selo Sergio Arouca


O prêmio, que atesta a qualidade da informação em saúde na internet, foi anunciado no 32º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde,realizado no Ceará, Fortaleza, em junho de 2016.

O nome do selo é uma homenagem ao professor Sérgio Arouca (1941-2003), um dos ideólogos do SUS e ex-presidente da Fiocruz nos anos de 1985 a 1989.

LaISS renova site institucional e apresenta plataforma mais informativa e atrativa

O LaISS – Laboratório Internet, Saúde e Sociedade - reformulou o conteúdo do seu site e chega com novidades. O site conta com uma nova linha editorial formada por vídeos institucionais, notícias sobre aplicativos e tecnologia, produção de artigos acadêmicos, entrevistas, divulgação e cobertura de eventos.

A experiência de uso ficou ainda melhor! A ideia foi desenvolver um formato para incentivar a interação com o leitor. Mais do que renovar a presença digital, essas mudanças irão ampliar discussões, difundir conhecimento e informar as atividades desenvolvidas pelo Laboratório. O visitante irá explorar uma variedade de assuntos, em uma plataforma mais atrativa, deixando-o sempre bem informado sobre o que anda acontecendo.
                                  

As atualizações em multimídia ganharam uma combinação de texto e imagem, que estarão disponíveis na íntegra no blog do LaISS, que será reativado e o conteúdo atualizado com periodicidade, para que o leitor tenha uma experiência voltada para a informação.

Para a reformulação do conteúdo, foi realizado um planejamento estratégico para identificar as características e interesses de cada público. A partir deste estudo, foram estabelecidas diferentes práticas de comunicação e de relacionamento. 

Paulo Freire, “porquê” e "como" aprender a ser ético

Paulo Freire é um mestre, isso todo mundo sabe, respeitado no mundo inteiro por sua forma simples e direta de ensinar. Desde a década de 1960, é considerado um mestre da alfabetização de adultos.  Mas não só! Paulo Freire é um mestre da educação do ser humano.
Seus ensinamentos estão espalhados pelo mundo todo e são aplicados em projetos de alfabetização de adultos e educação infantil em países tão diversos como Finlândia, Cuba, Coreia do Sul, Japão, Hungria, Mongólia, Nicarágua, Armênia e o país Basco.


Mas, este não é um método aplicado no Brasil. Incrível, não é?
Quem afirma que Paulo Freire não é, na realidade, aplicado no Brasil é o historiador e doutor em Educação José Eustáquio Romão, seu amigo pessoal e especialista em sua obra, em entrevista à BBC onde diz que: "Paulo Freire nunca foi aplicado na educação brasileira. (...) Ele entra (nas universidades) como frase de efeito, como título de biblioteca, nome de salão."
E diz ainda que, no Brasil, o método Paulo Freire foi aplicado pontualmente e com sucesso em pequenos projetos mas, nunca, como política pública de educação. Este trecho da biografia de Paulo Freire mostra bem isso: “A metodologia por ele desenvolvida foi muito utilizada no Brasil em campanhas de alfabetização e, por isso, ele foi acusado de subverter a ordem instituída, sendo preso após o Golpe Militar de 1964”. 

Para conhecer a biografia de Paulo Freire, dê uma lida aqui.
Uma das experiências mais comentadas de aplicação do Método Paulo Freire para a alfabetização de adultos é a de Angicos que já aniversariou seus 50 anos. Em Angicos, Rio Grande do Norte, foi feita a primeira experiência de alfabetização de adultos. Foram 40 horas de curso, só! Num primeiro momento foram alfabetizadas 30 pessoas e, depois, 300, em roda de leitura, com um grupo de "professores" que não o eram. Foi maravilhoso e causou um pavor enorme no patronato brasileiro. 
A partir daí você vai entender, espero, porque é tão chocante que a Pedagogia de Paulo Freire não tenha sido, realmente, aplicada aqui no nosso país. E eu pergunto porquê essa “fuga brasileira” de se aplicar um método que é reconhecido, no mundo todo, como a melhor maneira de se alfabetizar qualquer pessoa.


Bem, a resposta deve estar na questão da ideologia que, para Paulo Freire, nada mais é do que a forma de se ver o mundo, e que depende do ponto de vista. Por isso diz ele que sim, na educação há ideologia, seja ela qual for, desde o horário de entrada, a posição das carteiras na sala de aulas, os uniformes e ainda mais acentuadamente, nos temas tratados, e na forma como são, ou não, aprofundados estes em sala de aulas.
Tudo é ideologia pois está, tudo, permeado da “forma de ver o mundo” de quem ensina, de quem escreve o livro didático, de quem detalha a política pública de educação. E, consequentemente, a liberdade de ensinar a partir da vida real cria consciência cidadã, consciência de ser humano, gente mais gente, e isso não interessou nunca a um sistema, o capitalista, que se apoia na submissão das classes exploradas aos desígnios do explorador e, para isso, o ser humano não pode pensar livremente, óbvio. Educar para trasformar é o lema de Paulo Freire.
No livro Pedagogia da Autonomia, Paulo Freire diz que a tendência do oprimido – ao incorporar o discurso, os valores e a atitude do opressor – é a violência física ou simbólica. Por isso mesmo a humanidade só avança quando os oprimidos deixam de tentar imitar seu opressor. Quando eles não querem trocar de lugar com o opressor, mas mudar as relações de opressão. E por isso que é raro na história isso ocorrer. Assista aqui um estudo sobre o livro.

Sobre a questão da sustentabilidade, o texto A Pedagogia de Paulo Freire como Saber Necessário à Prática da Sustentabilidade discute a formação de seres éticos, ártigo básico para que cheguemos, algum dia, à preservação real da vida.
Paulo Freire sempre disse: "não me repita, mas se considerar que alguma ideia minha resolve algum problema da realidade, reinvente essa ideia em cada contexto". Então, vamos a isso, a reinventar caminhos pois, ideias há muitas, e boas, mas não as devemos copiar.
A entrevista José Eustáquio Romão faz afirmações muito interessantes sobre a obra de Paulo Freire e apresenta a público o manuscrito da Pedagogia do Oprimido, texto que ficou desaparecido por décadas e que, por valer milhões agora está muito bem guardado. Espera o entrevistado que as novas edições do livro Pedagogia do Oprimido sejam corrigidas e reincorporadas a ele os trechos suprimidos anteriormente como o que trata da teoria da ação revolucionária.



Aproveito para deixar aqui um trecho: “Certa vez, eu estava no deserto de Góbi, na Mongólia, com o povo nômade, em missão. Em uma tenda, vi os criadores de cabra sendo alfabetizados por dois professores. Eu não entendia nada do que eles falavam, mas um nome soava meio familiar. Era Paulo Freire. Eles estavam com o último capítulo da Pedagogia do Oprimido nas mãos, traduzido para o chinês, que trata justamente do método de alfabetização”. 
Fonte: GreenMe

Médicos solucionam casos difíceis com ajuda de aplicativo para celular

Cem médicos de 40 cidades do país compartilham no grupo "Casos clínicos" opiniões online sobre qual a melhor solução para cada paciente.

Médicos costumam se reunir em vários hospitais do Brasil para trocar ideias sobre os casos considerados mais graves e buscar as melhores soluções em conjunto para cada paciente. Só que em um hospital os médicos descobriram há três anos ser possível aumentar o alcance e os benefícios desses encontros.

O que eles fizeram foi muito simples. Usaram um aplicativo para criar o grupo "Casos clínicos". Cem médicos de 40 cidades do país compartilham opiniões online sobre qual a melhor solução para cada paciente. Quase 500 casos considerados gravíssimos foram resolvidos entre uma clicada e outra. 

É uma troca de informações constante e rápida. O grupo cuida de um caso por vez. Só quando ele é resolvido abre-se espaço para outro. O sigilo é absoluto. Os médicos nem sabem o nome do paciente.

Mas nada substitui o médico ao lado do paciente. A conversa pelo aplicativo é só mais um instrumento na luta para salvar vidas.
“Eu estou no telefone e ao mesmo tempo tenho a experiência de 100 profissionais tão gabaritados quanto eu para ter a tomada de decisões difíceis”, explica o doutor Farah.

Fonte: Globo Repórter

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

10 benefícios que o Pokemon Go traz para os estudos

Uma pergunta que temos recebido com frequência é: o jogo Pokemon Go ajuda ou atrapalha o aprendizado?
A resposta é: depende da quantidade e intensidade. A diferença entre remédio e veneno está na dose. Tenha sempre isso em mente e poderá usar como parâmetro nos momentos em que enfrentar um dilema na educação de seu filho. E olha que serão muitos ao longo da vida! Correr ou não em busca de Pokemons pode ser uma febre momentânea para a população em geral. O dilema de como ajudar seu filho a não passar da dose adequada em outros aspectos da vida é a trama principal da história de vida dos pais!

Considerando a dose adequada, vamos então à resposta direta, sem mais analogias ou mistérios: afinal, entrar de cabeça na caçada aos Pokemons ajuda ou atrapalha o aprendizado?
Ajuda! E tem efeito positivo em diversos aspectos. Nem vamos entrar nas questões relacionadas a como cada conteúdo acadêmico poderia se beneficiar do envolvimento que alunos de todas as idades têm com o jogo. Deixo isso para um próximo artigo, embora tenha que me segurar para não entrar em uma lista de ideias para cada matéria, de acordo com a série e conteúdo que estejam sendo ensinados.
Vamos focar somente no impacto positivo que o jogo pode trazer ao desenvolvimento de habilidades necessárias para o aprendizado. No impacto que pode significar para o desenvolvimento cognitivo, preparando seu filho para aprender o conteúdo da escola e da vida, sempre lembrando que estamos pressupondo que seu filho esteja dentro das doses razoáveis de dedicado a esse game.*
Os dez principais benefícios que o Pokemon Go pode trazer para seu filho são:
  1. Capacidade de foco: ao entender e comparar o poder de cada Pokemon, fazer as capturas, treinamento e evolução de cada um dos seus capturados.
  2. Tomada de decisão: capturo o Pokemon disponível inicialmente logo ali frente ou aguardo, já que um Pickatchu pode estar logo à frente?
  3. Relação causa–consequência: para chocar um ovo Pokemon, você tem que andar os km correspondentes a ele. Ficou parado? Seu Pokemon não vai nascer tão cedo.
  4. Paciência:  a incubadora só guarda um ovo por vez – enquanto aquele ovo não abrir, não é possível colocar outro no lugar.
  5. Esforço e persistência – para evoluir seu Pokemon, é preciso o “doce” daquela espécie. E para aumentar o poder de combate é preciso investir Stardust, que você ganha capturando Pokemons. Sem esforço, você não sai do lugar.
  6. Planejamento: qual a melhor estratégia para atingir níveis acima daquele em que se encontra no momento. Uso meus Stardusts agora ou aguardo um Pokemon que valha o investimento?
  7. Estratégia e organização – quando você coloca um Pokemon em um estádio para defendê-lo, você não pode mais utilizá-lo. Ele ficará indisponível para outros usos durante as batalhas.
  8. Trabalho em equipe – para participar das batalhas, você precisa pertencer a uma equipe: azul, vermelha ou amarela. Ninguém ganha batalhas com benefícios somente para si, mas para toda a equipe. Quando você adiciona Lure em algum Pokestop, todos os que passarem por lá se beneficiam, pois mais Pokemons serão atraídos para o ponto.
  9. Capacidade de lidar com frustração – depois de andar os quilômetros necessários para que um Pokemon possa nascer, você pode perceber que chocou apenas uma Magikarp, considerada fraca, tadinha!
  10. Auto controle – sim, o jogo tem um alto nível de atração e envolvimento. Eis uma excelente ferramenta para ensinar seu filho o auto controle. Parar de jogar nos horários ou depois do tempo combinado é um desafio que vai ajudar em outros momentos da vida, principalmente na vida escolar.
*Você pode estar perguntando: e qual o tempo razoável, que não prejudica a criança ou adolescente? Não precisa calcular quanto tempo seu filho passa jogando. Ele pode jogar sem prejuízo algum ao aprendizado depois que tiver, diariamente, cumprido: ao menos oito horas de sono, sua tarefa doméstica, os deveres da escola, uma atividade física.