terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Dez tendências da tecnologia na educação

Se por um lado é impensável ignorar a importância da tecnologia na vida de jovens do mundo inteiro, por outro o uso dessa tecnologia na sala de aula ainda gera grandes debates entre educadores e acadêmicos.

Como transformar os investimentos (muitas vezes altos) em tecnologia em ideias que de fato melhorem o desempenho e aprendizado dos alunos? O tema foi discutido em São Paulo, em um seminário recente da Fundação Santillana e da Unesco (braço da ONU para educação e cultura).


Não há consenso sobre o assunto, e muitos estudos ainda não encontraram correlações diretas entre uso da tecnologia e melhor aprendizado. Mas observadores acreditam que se internet, tablets, computadores, aplicativos e outras plataformas forem usadas para estimular a imaginação dos alunos e amparar o trabalho do professor, com objetivos claros, podem ter impactos positivos não apenas nas notas, mas no desenvolvimento de habilidades e no engajamento dos estudantes.



"O uso bem-sucedido da tecnologia sempre vai acompanhado de reformas em outros aspectos – como currículo (escolar), avaliação e desenvolvimento profissional dos docentes", diz o documento final do evento em São Paulo. A partir do debate e da opinião de especialistas, a BBC Brasil levantou dez tendências relacionadas ao uso da tecnologia em sala de aula e experiências de seu uso na prática.
Agregar valor ao trabalho do professor em vez de substituí-lo



Em vez de recursos tecnológicos que tentem substituir o professor ou que apenas digitalizem tarefas de memorização (como tabuada) – iniciativas de pouco efeito prático e que podem até atrapalhar o rendimento -, é muito mais produtivo pensar em como a tecnologia pode ajudar o trabalho do professor.



"Uma das imagens mais caricaturescas difundidas da tecnologia na educação representa um computador que substitui o docente, oferecendo automaticamente a informação aos estudantes. Mas isso tem levado a resultados pobres, particularmente quando a ênfase dos currículos já não está apenas nos conhecimentos, mas também nas competências", diz o documento da Unesco.



"Em vez de pensar 'temos esta tecnologia e este aplicativo, como podemos usá-lo para a educação', o ideal é refletir ao contrário: perguntar aos docentes que tipo de problemas e dificuldades eles enfrentam e pensar em como a tecnologia pode ajudá-los", diz Francesc Pedró, representante da Unesco para educação, à BBC Brasil.



Nesse contexto, o professor deixa de ser apenas transmissor de conhecimento, mas sim um mediador – orientando alunos com instruções, feedback, contexto, exemplos e perguntas-chave dentro de cada projeto e identificando qual o dispositivo tecnológico é melhor para cada momento (mesmo que sejam papel e lápis).



Estudos indicam, também, que não adianta muito usar a tecnologia apenas por usar: projetos que não tenham objetivos claros e integração com o currículo escolar vão agregar pouco ao aprendizado.
Melhorar processos, sem precisar mudá-los radicalmente



A tecnologia não precisa necessariamente revolucionar a aula: pode ser usada para ajudar professores e alunos a trabalhar conteúdos mais abstratos, por exemplo, ou facilitar o aprendizado.
Tecnologia pode ajudar alunos a visualizar gráficos matemáticos e experimentos científicos



No ensino de ciências e de exatas é onde estão a maioria das experiências bem-sucedidas de avançço com a tecnologia, justamente porque fica mais fácil para que alunos visualizem conceitos, transformar números e equações em gráficos digitais e ver o resultado de seus experimentos.



Aplicativos como o gratuito Geogebra também têm ajudado professores a ensinar geometria no ensino médio.



Um estudo com 125 estudantes das 7ª e 8ª séries na Colômbia concluiu que recursos tecnológicos nesse tipo de atividade aumentou em 81% a capacidade dos estudantes em interpretar e utilizar gráficos.
Tablets estão ganhando o espaço de laptops e desktops



Confira a reportagem completa aqui 

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Serviços on-line de saúde se popularizam no Brasil


Fonte: Revista Exame 
Serviços de atendimento médico que utilizam a internet ganham cada vez mais espaço no Brasil, com novas iniciativas surgindo na área. Um exemplo é o Quickmed, lançado em outubro, que permite o usuário saber se um hospital está cheio ou não antes de sair de casa, de acordo com informações compartilhadas por outros usuários do serviço. A ferramenta também indica quais hospitais encontram-se mais próximo de um determinado endereço.
Segundo o idealizador do aplicativo, Thiago Neves, o público-alvo do serviço são pais de crianças pequenas e pessoas que cuidam de idosos. Seu projeto é financiar o serviço vendendo versões do serviço personalizadas para planos de saúde, além de lançá-lo como aplicativo para as plataformas Android e iOS.
Embora estejam ganhando espaço, serviços de saúde online não são tão novos no Brasil: o site o Boaconsulta.com, por exemplo, foi criado em março de 2012. Neste serviço, o usuário consegue agendar consultas em médicos de mais de 100 diferentes especialidades. Além disso, é possível buscar apenas os profissionais conveniados a um determinado plano de saúde ou aqueles que estão mais próximos de um determinado endereço.
Cada médico conveniado ao site paga uma mensalidade que serve de fonte de receita do serviço. Em 2015, os sócios esperam intensificar a presença do Boaconsulta.com no Rio e lançar o app do site para Android - após o anúncio da versão para iOS na penúltima semana de novembro.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Rede social educacional é inaugurada em Alagoas

A rede social Knowbook foi lançada em Alagoas nesta terça-feira, 13 de janeiro, tendo como objetivo principal o compartilhamento de conhecimento. O aplicativo, disponibilizado gratuitamente em Android e IOS, pode ser acessado por pessoas de qualquer lugar do país, através de celulares e tablets. O uso da rede social é restrito a estudantes do ensino fundamental e médio; entretanto, estudantes de demais níveis poderão utilizar outras funções da ferramenta.


Se o seu sistema operacional é Android, faça o download aqui



Fonte: Tribuna Hoje